Num campo repleto de cerejeiras
Vejo-as desfolhando-se, sinuosas,
Espalham-se, assim, as lágrimas do outono
Num tapete em nuances de rosa.
O vento toca em vermelhos carmesins
Doces como um beijo em pleno entardecer
E a saudade inebriada quase que sem fim
Paira em suaves amavios
À procura da fonte qual deve beber.
AUTORIA: VALÉRIA SABRINA
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