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sexta-feira, 4 de maio de 2012

Gotas de poesia (V)

- Lê pra mim!
- O que queres que eu leia?
- Uma história de amor. Uma que não haja coração triste ou despedaçado.
- Desculpe. Ainda não escreveram essa.

Valéria Sabrina

Gotas de poesia (IV)

Esperança:
Lanterna mágica da alma, ilumina o sonho, o coração acalma.

Valéria Sabrina

Gotas de poesia (III)

Há um besouro zumbindo em meu ouvido, e repete: segue firme, zambeta, ziguezagueando, zabumbando o amor.

Valéria Sabrina

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Gota de poesia (II)

S ó
O uve
L amúrias:
I lusões,
D úvidas,
A margas
O pressões.


Valéria Sabrina

Gota de poesia (I)

"Premeditadamente cerrou a porta do coração e expandiu para o lado de fora as tristezas da solidão."

Valéria Sabrina

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Meu credo etéreo

www.deviantart.com


Creio na bondade
Na inércia dos corpos dos amantes
Na pureza que ainda resta em alguns olhares
Na compaixão que ronda atos marcantes.

Creio no beijo suave
No que estala, no que molha
Na sinceridade das línguas que se enroscam
Nas mãos que se marcam em alianças
Ou ainda naquelas que as alianças não estão necessariamente nos dedos,
Mas na entrega.

Creio em pores-do-sol amarelo-alaranjados dourando o céu
Em passarinhos que conversam com lagartixas
Em joaninhas que deslizam pelas folhas
Em orvalhos que aliviam dores
Em carinho que dissolve o fel.

Creio em parques de diversões feitos de nuvens
Em florestas feitas de doces
Em cristais que exalam perfumes
Na humanidade de diversas cores.

Autoria: Valéria Sabrina

domingo, 25 de setembro de 2011

Dorme, amor meu



   Já é tarde, eu sei.  Mas não deixarei que durmas sem um beijo meu. Sem aquele afago mítico em teus cabelos, sem passear a mão pela tua barba, e encostar meus cílios aos teus. Dorme como quem dorme um anjo, repousado em nuvens feitas de amor, recoberto de carícias divinais. Como quando se tem o Pai a velar por um filho.
   Repousas sereno com a tua cabeça em meu colo caloroso, que abriga todo o ardor de uma mulher e um primor fragoso, regado de mimos e congratulações a ti que és meu porto, amor meu. Tal graça és que descanso a minha embarcação em teu cais. Em teus olhos lânguidos abrigo-me do perigo, isso, quando o próprio perigo não me vem deles. Todavia, me arrisco sem receio, pudor ou fraquejamento. 
    Insisto. Dorme que já é tarde. Sonhemos nossas almas unidas para sempre.


Autoria: Valéria Sabrina